domingo, 2 de maio de 2010

O nome do projeto

A pior coisa de fazer uma revista, um blog, uma banda, uma festa ou qualquer coisa que tenha nome, é justamente inventar esse nome. Se nomear um filho fosse difícil da mesma forma, acho que o mundo teria, estourando, uns 500 milhões de habitantes nomeados (300 milhões só na China, porque eles são maioria em qualquer coisa, menos na altura dos olhos e no comprimento dos... bem... é... dos sapatos). Os outros habitantes seriam chamados de “psiu!”, “hey!” ou “ô fera!” de acordo com cada língua. Muitos projetos param no meio do caminho por causa de um vazio mental que dá na hora de colocar algo que parece tão simples. Fica a impressão de que tudo já foi inventado na vida e só sobraram nomes como “sovaco podre”, “pinto de boi” ou “frango órfão” para nomear nossos planos.

Na sala de aula, alguns alunos deram sugestões para nomes. Milagrosamente todos são mais legais do que “Sovaco podre”, e alguns são realmente interessantes. Tanto foi, que chegou a ocorrer um pequeno salamaleco no meio da aula, porque no final, dispúnhamos de mais de uma alcunha.
Nessa hora é preciso ter desapego. Darwin sabe muito bem que somos seres absolutamente adaptáveis: se conseguimos sobreviver (e ficar bem) sem o ex-affair, se nos resignamos quando nosso candidato favorito não ganha a eleição, é mais do que certo que o nome escolhido será bem assimilado por parte de quem não o preferiu. Se não assimilar, está fora do projeto. Mentira, está dentro, precisamos encher uma revista, não vai ser tão simples.

Sobre os nomes em questão

Depois de uma peneira, sobraram os seguintes:
• Inquietos
• Babel
• Horizonte
• Olhares
• Desafio
• C
• Caôs (ou Caos, não entendi)

Você tem alguma preferência?

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