terça-feira, 27 de abril de 2010

Evolução de Rádio e TV

Se, na internet, o Jornalismo começa a tomar seu próprio formato, nas outras áreas do mundo digital a área reserva muitas surpresas. Na TV e Rádio digitais, novas ferramentas aproximarão ainda mais o Jornalista do leitor/espectador, já que a interatividade sofrerá expansão, o direcionamento da informação será ainda mais específico – alcançando seletos públicos alvo, e uma maneira ainda mais simples de comunicação será necessária.

Num passado não muito distante, Jornalistas se queixavam da multitarefa quando tinham que fazer uma matéria para o meio impresso e ainda ter que adaptá-la para a Internet. Agora, a multifunção será ainda maior: além da publicação na Internet, eles terão de atender às necessidades do público da TV Digital, transmitindo suas informações através de gadgets da DTVi, ou em drops informativos para os rádios digitais circulantes pelo país.

Mas os jornalistas não poderão se queixar. Se a previsão é de um aumento de funções, também deverá haver um aumento de oferta de trabalho. Grandes emissoras de TV já planejam a criação de canais específicos de notícias para celulares com TV Digital, os chamados canais 1-SEG, que terão programação distinta da TV aberta e com direcionamento específico para quem está nas ruas da cidade.

Além disso, com o apagão analógico, haverá uma oferta maior de espectro, dando espaço para que novas emissoras sejam criadas. Vale ressaltar que o espectro analógico do Rio está quase totalmente ocupado, não tendo espaço para novas emissoras. Com o apagão e a redistribuição de canais, novas empresas poderão iniciar suas atividades e isso poderá trazer mais postos de trabalho.

Nesta matéria, pretendo costurar as novas vias de comunicação com o adaptado formato de trabalho do jornalista e analisar as perspectivas de novas opções para estes comunicadores. Farei uma pequena explanação sobre as possibilidades dos dois meios e, com isso, tentarei desenhar o caminho do Jornalismo no Brasil.


Possíveis fontes: Representantes da ABRA e da ABERT, diretores de emissoras de TV e Rádio que já estejam testando a interatividade e professores com pesquisas na área.

Um comentário:

  1. O rádio e a TV digital podem dar acesso a emissoras comunitárias, que na atual política de concessões tem pouco direito a espaços. Seria interessante abordar também essa temática, além das redes comerciais.

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